México confirma favoritismo contra zebra Panamá e é campeão da Copa Ouro
- digalafutebol
- 18 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 19 de jul. de 2023
Em final com placar magro, mexicanos batem os panamenhos, que eliminaram os EUA na semifinal
Por Redação Diga lá

A seleção do México conquistou a Copa Ouro da Concacaf pela nona vez em vitória por 1 a 0 sobre o Panamá no último domingo (16), no estádio SoFi em Los Angeles. Em sua 11ª final, os mexicanos utilizaram sua experiência para controlar o jogo e conter o ímpeto panamenho para espantar a zebra.
Os mexicanos são os maiores vencedores da competição, à frente dos EUA, que tem 7 títulos. As conquistas anteriores foram em 1993, 1996, 1998, 2003, 2009, 2011, 2015 e 2019.
No caminho para sua terceira final na Copa Ouro, os panamenhos surpreenderam ao eliminar os EUA na semifinal, uma das seleções favoritas para a conquista do torneio, nos pênaltis. Os estadunidenses, no entanto, levaram apenas quatro jogadores do grupo campeão da Liga das Nações sobre o Canadá em junho.
Já os mexicanos bateram com facilidade a Jamaica por 3 a 0 na semifinal. Havia uma grande expectativa sobre os jamaicanos por contar com jogadores de Premier League, como Demarai Gray, Michail Antonio, Leon Bailey e De Cordova-Reid, e peças da MLS e de outros níveis do futebol inglês entre os titulares.
Um fato curioso sobre esta final é que apesar do México ser o favorito e Panamá a zebra, os panamenhos eram a seleção invicta no torneio. Os mexicanos foram derrotados na fase de grupos para o Catar, seleção convidada desta edição.

Eleito melhor goleiro do torneio, o lendário arqueiro mexicano Guillermo Ochôa, de 38 anos, tornou-se o primeiro jogador na história a conquistar 5 Copas Ouro (2009, 2011, 2015, 2019 e 2023) e prometeu disputar a Copa do Mundo de 2026, que terá sede compartilhada entre EUA, Canadá e México.
O prêmio de melhor jogador da Copa Ouro 2023 ficou com o panamenho Adalberto Carrasquilla, do Houston Dynamo, da MLS. O troféu foi entregue pelo presidente da Concacaf Víctor Montagliani e por Gianni Infantino, presidente da FIFA, que marcou presença na final.