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EUA 2x0 Canadá foi fácil e poderia ter sido mais

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    digalafutebol
  • 7 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de jul. de 2023

A divertida final da Liga das Nações da Concacaf indica caminhos opostos para as seleções que empolgaram no ciclo da Copa do Catar


Por Redação Diga lá

Folarin Balogun é a nova promessa da seleção estadunidense. Reprodução/ESPN

Como foi legal assistir à final da Liga das Nações Concacaf 2022/23 entre Canadá e Estados Unidos, que rolou no final da noite do último domingo, 18.


Com um placar de 2x0 protocolar e sem fazer muita força, os Estados Unidos afirmaram seu poder no jogo decisivo contra seu vizinho da América do Norte. Foi uma partida muito boa e extremamente movimentada, talvez pelo nível um pouco abaixo por parte de alguns dos jogadores em campo - em relação aos que atuam nas grandes ligas, os quais estamos acostumados a assistir todos os dias.


Chances a rodo de marcar gols, com direito a um domínio amplo dos EUA durante quase todos os 90 minutos, à exceção dos dez primeiros do segundo tempo e da pressão desesperada no final, quando os canadenses tiveram mais a pelota e foram mais perigosos.

Confesso que o jogo me surpreendeu, porque eu esperava ver um jogo parelho, dada a curva ascendente na qual a seleção canadense se encontra.


Quando falei sobre o nível de alguns jogadores, não tento diminuir a competição ou as seleções desta final, que têm algumas estrelas em seus elencos, como Balogun, Gio Reyna, Pulisic, Timothy Weah pelos EUA e Jonathan David, Alphonso Davies, Stephen Eustáquio e Atiba Hutchinson pelo Canadá. Mas, à parte desses e mais alguns, o nível cai e com isso muitos espaços são deixados em campo, o que permite mais jogadas ofensivas e arrancadas além da penetração mais facilitada nos sistemas defensivos.


EUA - nova potência


Depois do retumbante 3x0 contra o México nas semifinais e de uma vitória tranquila na final contra o Canadá - que vive sua melhor fase, primeira colocada das eliminatórias da Concacaf para a Copa de 2022 e o primeiro gol em Copas Copas no Catar -, a seleção dos EUA está se firmando como uma potência regional. Um time bem organizado taticamente e que sabe o que faz e o que quer dentro de campo.


A seleção estadunidense conta com o aumento de produção de suas estrelas, como Gio Reyna, Weah, Pulisic e McKennie, peças-chave na formação estadunidense, e com o reforço de Folarin Balogun, jovem promessa com 22 gols pelo Stade de Reims em 2022/23 e recém-naturalizado.


Com as performances na Liga das Nações Concacaf 2022/23 e na Copa do Mundo de 2022, podemos esperar um crescimento dos Stars & Stripes para os próximos anos, especialmente para o ciclo do mundial de 2026, quando serão anfitriões junto com Canadá e México.


Não vá brochar agora, hein Canadá!


O Canadá, que está com um de seus melhores times e teve uma participação histórica na Copa de 2022, mostra que ainda tem muitas fragilidades como equipe e não é se apoiando em suas estrelas que o projeto de uma seleção forte vai deslanchar e os resultados vão vir. Até porque são muitos jogadores medíocres para pouco craque. Em seu primeiro campeonato pós-Copa, ficou evidente que é preciso fazer as peças funcionarem para voltar ao bom futebol apresentado nas eliminatórias pré-Copa e continuar na tendência ascendente.


O momento do jogo


34’ do primeiro tempo, o segundo gol dos EUA. Troca de passes lúcida, colocaram a bola no chão e Gio Reyna conseguiu fazer parecer simples a assistência para Balogun anotar seu primeiro gol pela seleção estadunidense.


Craque


“Mais um passo na direção certa”, resumiu Christian Pulisic, que com sua experiência comandou a equipe e articulou bem seus colegas Gio Reyna, Timothy Weah e o empolgante Balogun. O craque da final também foi eleito o melhor jogador da competição.


Empolgou


Folarin Balogun é o nome da fera. Guardou sua chance quando foi alimentado por Gio Reyna no primeiro tempo e articulou jogadas perigosas no segundo tempo que quase levaram os EUA ao terceiro gol. O hype do garoto de 21 anos que marcou 21 gols na Ligue 1 de 2022/23 pelo Stade de Reims continua…


Bagre


A vontade era colocar o sistema defensivo inteiro do Canadá porque se os estadunidenses tivessem mais calma em algumas construções e acertado o último passe em outras, poderia ter sido uns 5, 6. Mas, vou colocar John Herdman, o técnico, porque mesmo tentando reverter o estado do jogo com as mudanças, não colocou em campo o veterano de 40 anos Atiba Hutchinson, que pode dar adeus à seleção após a final - teria sido uma despedida digna de seu tamanho.


Valeu a pena ter visto o jogo?


Valeu demais, vou prestar mais atenção no campeonato em sua próxima edição e fica a minha recomendação ao leitor para fazer o mesmo e, enquanto não chega, ficar atento às estrelas dessas seleções em seus clubes na temporada 2023/24.

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