Começa nesta madrugada: fique por dentro de tudo da Copa do Mundo feminina 2023
- digalafutebol
- 19 de jul. de 2023
- 3 min de leitura
Guia traz detalhes do torneio, que será o maior de todos os tempos da modalidade com 32 países disputando o título
Por Natalia Molinari

A Copa do Mundo feminina começa nesta quinta-feira (20) com o maior número de seleções em todas as 9 edições da competição. Serão 32 países buscando a taça de campeãs do mundo, o maior formato já organizado pela Fifa no futebol feminino.
Assim como na disputa masculina, a competição terá oito grupos de quatro equipes se enfrentando em jogo único na primeira fase. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as eliminatórias.
O Mundial será disputado até o dia 20 de agosto, em duas sedes diferentes: Austrália e Nova Zelândia. A cerimônia de abertura deverá acontecer duas horas antes da primeira partida, entre Nova Zelândia e Noruega às 4h (horário do Brasil), no Eden Park, Nova Zelândia.
Grupos

Horários dos jogos
A maioria dos jogos do torneio acontecerão entre 21h e 9h no Brasil por conta da diferença de fusos horários de 13 e 15 horas em relação à Austrália e à Nova Zelândia, respectivamente.
Quando a seleção brasileira joga?
Na fase de grupos a Seleção vai jogar apenas na Austrália, nos estádios Hindmarsh (em Adelaide), Brisbane Stadium (em Brisbane) e Melbourne Rectangular (em Melbourne). As meninas da Seleção entram em campo pela primeira vez na segunda-feira (24):
24/7 - Brasil x Panamá, às 8h - Cidade: Adelaide/Tarntanya
29/7 - França x Brasil, às 7h - Cidade: Brisbane
2/8 - Jamaica x Brasil, às 7h- Cidade: Melbourne
Todos os jogos serão transmitidos pela Rede Globo, Fifa Plus, Canal do Cazé e Sportv.

Delegação da seleção brasileira:
Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo) e Camila (Santos)
Defensoras: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF), Rafaelle (Arsenal) e Tamires (Corinthians)
Meio-campistas: Duda Sampaio (Corinthians), Kerolin (North Carolina Courage), Luana (Corinthians), Adriana (Orlando Pride), Ana Vitória (Benfica) e Ary Borges (Racing Louisville)
Atacantes: Andressa Alves (Roma), Geyse (Barcelona), Angelina (OL Reign), Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride)
Suplentes: Tainara (Bayern de Munique) e Aline Gomes (Ferroviária
De olho nas estrelas
O campeonato mundial de 2023 deve encerrar o ciclo de várias estrelas do futebol feminino. Uma das principais jogadoras da seleção estadunidense Megan Rapinoe já anunciou que esta será sua última Copa. Nossa rainha Marta, maior artilheira de todos os tempos da competição e seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, também deve se despedir da competição pela amarelinha, o que gera bastante expectativas dos torcedores brasileiros, que esperam o título para coroar a carreira da maior jogadora da história da modalidade.
Outros nomes também se destacam nessa Copa: Alex Morgan (Estados Unidos), Sam Kerr (Austrália), Alexia Putellas (Espanha), Wendie Renard (França) e Lucy Bronze (Inglaterra) prometem levar suas seleções ao lugar mais alto do pódio.
Favoritas, mas com cautela
A seleção estadunidense é a maior campeã do torneio com quatro títulos e vem forte para a conquista do quinto além de tentar um feito inédito no futebol feminino e masculino: o tricampeonato consecutivo em Copas do Mundo. A equipe vem renovada com novas jogadoras e conta com a experiência de várias campeãs do mundial passado.
Outra equipe que promete ser uma das protagonistas da competição é a Inglaterra. A equipe é a atual vencedora da Eurocopa e é tida como uma das favoritas, mas vem para o mundial com alguns desfalques importantes, como a goleadora Beth Mead e a ex-capitã Leah Williamson, ambas jogadoras do Arsenal.
Pedreira no grupo do Brasil, a França também desponta como uma das favoritas, apesar do desfalque da craque do time Amandine Henry. Sob novo comando Herve Renard, o time conta com jogadoras experientes como Wendie Renard e Eugénie Le Sommer. Número 2 no ranking da Fifa, a Alemanha também figura entre as cabeças na luta pelo título.
O Brasil é apontado por muitos especialistas como o time que está correndo por fora. Buscando o ouro inédito, a Seleção é comandada pela experiente treinadora Pia Sundhage, que já treinou as seleções estadunidense e sueca, e conta com a experiência de Marta, Debinha e Tamires para liderar o time e tentar retomar uma campanha boa na competição. Nos últimos dois mundiais, a seleção acabou saindo na oitavas de final.
Maior prêmio já pago na história das competições femininas
A Fifa anunciou que ao todo serão pagos US$150 milhões (cerca de R$720 milhões) em prêmios. Segundo a instituição, o valor é três vezes maior do que foi pago no mundial de 2019. Veja quanto cada seleção poderá receber:
- Campeã: US$ 4,29 milhões (R$ 20,6 mi)
- Vice-campeã = US$ 3,015 milhões (R$ 14,5 mi)
- 3º lugar = US$ 2,6 milhões (R$ 12,5 mi)
- 4º lugar = US$ 2,455 milhões (R$ 11,8 mi) - Quartas de final = US$ 2,18 milhões (R$ 10,5 mi) - Oitavas de final = US$ 1,87 milhão (R$ 9 mi) - Fase de Grupos = US$ 1,56 milhão (R$ 7,5 mi)